quarta-feira, 13 de março de 2013

NOVO PAPA

NOSSA ESTOU ACOMPANHANDO PELA WEB RÁDIO DA CANÇÃO NOVA. NOSSA EMOCIONANTE. A ESCOLHA SAIU ÀS 15:07.

NOVO PAPA

TEMOS PAAAAAAAAAAAAAAAAPAAAAA!!!!!! FUMAÇA BRANCA!!!!!!!

DE OLHO NA FUMAÇA

O MUNDO TODO VOLTADO PARA A CHAMINÉ AGUARDANDO A FUMAÇA AGORA ÀS 15H. ACOMPANHE AO VIVO NA RÁDIO CANÇÃO NOVA.
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Notícias do Papa

Antigamente os sinos anunciavam a chegada do novo Papa.
Hoje o primeiro sinal é a fumaça. 
Daniel Machado
Enviado especial a Roma
O mundo inteiro está com os olhos voltados para uma pequena chaminé instalada na Capela Sistina, Vaticano. Mas o que esta chaminé tem de importante para atrair tanta atenção? Trata-se do lugar de onde sai o primeiro sinal de que foi eleito o novo Papa.
A fumaça que sai da chaminé da Capela Sistina é, na verdade, a queima das cédulas dos votos realizados pelos Cardeais em Conclave.
Segundo Ambrógio Piazzoni, subsecretário da Biblioteca Vaticana, antigamente quem dava a notícia do novo Papa eram os sinos da cidade de Roma que tocavam em toda a cidade. Com o passar dos anos, alguém percebeu que a fumaça da queima dos votos antecipava este anúncio
Fumaça preta: Não temos Papa          Fumaça branca: Habemus Papam / Totomontagem: Daniel Machado
 
Fumaça preta: Não temos Papa – Fumaça branca: Habemus Papam / fotomontagem: Daniel Machado
“A fumaça é um detalhe recente que começou a ser usado na metade do século passado. Alguém percebeu que, quando se queimava as cédulas, elas soltavam a fumaça. Viu também que, unindo a palha umida, a fumaça mudava de cor. Desta forma, decidiram antecipar esta informação [do novo Papa] dada pelos sinos à comunidade cristã de Roma e de todo mundo”, disse Piazzoni.
Sobre o detalhe da fumaça branca ou preta representar o negativo e o positivo, o professor explica que foi algo que ganhou força nos últimos tempos, mas não se pode afirmar como fundamento histórico. “Eu não sei se tem algum significado da fumaça ser branca ou preta. De fato, quando se queima o papel a fumaça é preta, mas se é colocada a palha umida, a fumaça fica branca, e assim começamos a diferenciar. Se queremos dar um significado à fumaça branca ou preta como possitivo ou negativo podemos dar, mas não sei se foi essa a intenção primeira da fumaça”, conclui o Ambrógio.

Notícias do Vaticano

PADRE FEDERICO LOMBARDI FALA SOBRE O CONCLAVE
 
O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, concedeu, na manhã desta quarta-feira, 13, às 13h (horário de Roma – 9h no Brasil), uma coletiva de imprensa no Media Center, local no qual trabalham jornalistas de todo o mundo durante o Conclave.
O sacerdote comentou sobre as duas fumaças pretas que saíram da chaminé da Capela Sistina, indicando que os cardeais não chegaram a eleger um novo Papa. Ainda de acordo com ele, a multidão que se reúne na Praça de São Pedro, na expectativa do resultado, tem surpreendido-o a cada dia.
“Eu me surpreendi com o número de pessoas (…). Vê-se como a cidade de Roma e os turistas vivem este momento e o quanto amam o Papa”, ressaltou.
Bento XVI e o Conclave
Padre Lombardi falou sobre a oportunidade de conversar, ontem, 12, com o Prefeito da Casa Pontifícia e secretário particular do Papa emérito Bento XVI, Dom Georg Gänswein, o qual trouxe notícias sobre como ele tem vivido estes dias de votação do novo Papa.
“O Santo Padre acompanha o Conclave com muita oração. Inclusive, acompanhou pela TV a Missa de ontem”, ressaltou.  O porta-voz disse também que Bento XVI não estará presente na Missa do novo Papa.
A fumaça desta manhã
De acordo com padre Lombardi, hoje pela manhã foram realizados três escrutínios (votações). Além disso, ele explicou como são formadas a fumaça preta e branca, produzidas a partir de um processo químico. A previsão é que, a partir de tal processo associado a alguns mecanismos eletrônicos, a fumaça dure cerca de sete minutos.
Cardeais
O porta-voz do Vaticano comentou que alguns cardeais escolheram ir a pé da Casa Santa Marta, onde estão hospedados, até o Palácio Apostólico, devido à proximidade.
Padre Lombardi explicou também que dois cardeais chegaram acompanhados na Capela Sistina, mas nada indica que não estejam bem, pois permaneceram bem durante toda a manhã.
Na casa Santa Marta, os cardeais podem usar o tempo livre como quiserem, explicou Lombardi. Podem fazer as refeições, orações, repouso ou conversas entre eles.

De olho na fumaça!!!

AINDA NÃO TEMOS PAPA!!
Uma nova fumaça preta saiu na chaminé da Capela Sistina na manhã desta quarta-feira, 13. O sinal emitido às 7h38 (horário em Brasília) indica que os 115 cardeais que têm direito ao voto no Conclave ainda não elegeram o novo Papa da Igreja católica.
As atenções estão voltadas para a chaminé desde ontem, 12, quando os cardeais iniciaram as votações. A primeira fumaça preta saiu às 15h41 (horário em Brasília), conforme já era esperado, uma vez que se tratava do primeiro dia de votação.
Estão sendo realizadas duas votações pelo turno da manhã e duas à tarde. Porém, a fumação é liberada após cada turno, e não após cada votação. Nesta terça-feira, haverá uma nova votação no período da tarde, sendo que a próxima fumaça, que pode ser branca ou preta, deve sair às 15h (horário de Brasília).

segunda-feira, 11 de março de 2013

Em dia com a Igreja

Sacada do Habemus Papam está pronta para receber novo Sucessor de Pedro


Horizontal
Mirticeli Medeiros
Enviada especial a Roma

A Sacada Central da Basílica de São Pedro que dentro de poucos dias receberá o Papa eleito em Conclave, já está pronta para o momento do “Habemus Papam”.
Por volta das 10h (6h no Brasil), os funcionários do Vaticano colocaram, através de um guindaste, as enormes cortinas no local onde o novo Sumo Pontífice fará sua primeira aparição pública.
Ainda no local, o Papa faz o seu primeiro pronunciamento e concede a benção Urbi et Orbi (de Roma para o mundo), através da qual também é concedida a indulgência plenária a todos os fiéis.
Relembrando o momento do Habemus Papam
VerticalApós a fumaça branca que sai da chaminé da Capela Sistina e o cumprimento de todo o rito da eleição, o cardeal protodiácono – ou seja, o primeiro cardeal criado na ordem dos cardeais diáconos -, se aproxima da fachada e diz, em latim: “Annutio vobis gaudium magnum: Habemus Papam (…)”. Logo em seguida é anunciado o cardeal e o nome pontifício adotado por ele.
Entre a fumaça branca e o a aparição na sacada – que dura de 40 minutos a uma hora – os fiéis de Roma e peregrinos que aguardam ansiosamente o momento do anúncio reúnem-se na Praça de São Pedro para conhecerem o novo Sumo Pontífice.
Eleição de 2005
Após 36 horas votação, o Santo Padre Bento XVI foi eleito em um dos conclaves mais rápidos dos últimos 150 anos. Após 56 minutos da fumaça branca, ele aproximou-se da sacada e proferiu o seguinte discurso:
“Queridos irmãos e irmãs, depois do grande Papa João Paulo II, os senhores cardeais me elegeram, um simples e humilde trabalhador da vinha do Senhor. Me consola o fato que o Senhor sabe trabalhar e agir também com instrumentos insuficientes e sobretudo me confio às vossas orações. Na alegria do Senhor ressuscitado, confiantes no seu auxílio permanente, vamos adiante. O Senhor nos ajudará e Maria, sua Mãe Santíssima, estará conosco. Obrigado!”

Em dia com a Igreja

Auxiliares dos cardeais fazem juramento às vésperas do Conclave

Eleição do Papa

 90 auxiliares fazem juramento no qual prometem preservar sigilo do Conclave
Cardeais fazem nesta segunda-feira, 11, juramento de manter segredo durante ConclaveCardeais fazem nesta segunda-feira, 11, juramento de manter segredo durante Conclave
Nesta segunda-feira, 11, às vésperas do Conclave, padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, fez o briefing com informações sobre a décima e última Congregação Geral dos Cardeais.
De acordo com Lombardi, hoje à tarde, às 17h30, nas Capela Paulina, as 90 pessoas que auxiliarão os cardeais durante os trabalhos do Conclave farão o juramento previsto no número 48 da Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, de João Paulo II. Caso alguma dessas pessoas vase alguma informação a respeito das votações, ela será penalizada com a excomunhão.
Entre aqueles que fazem o juramento estão os cerimoniários, auxiliares do cardeal que preside, religiosos responsáveis pela sacristia pontifícia, além de médicos, agentes de limpeza, membros da guarda suíça e outros que estejam envolvidos direta ou indiretamente na organização e manutenção do local.
Na manhã de hoje, durante as intervenções, o cardeal camerlengo, Tarcisio Bertone, explicou aos cardeais a estrutura organizativa da Santa Sé.
Início do Conclave
A Missa de abertura do Conclave, a chamada Pro Eligendo Pontifice, será celebrada, nesta terça, 12, às 10h, horário local, e será presidida pelo decano do Colégio Cardinalício, Cardeal Angelo Sodano.

Em dia com a Igreja

Fumaças das votações do Conclave sairão às 8h e às 15h

Cardeais se transferem para o Vaticano na manhã do dia 12 de marçoCardeais se transferem para o Vaticano, às 3h (7h em Roma), do dia 12 de março.
Mirticeli Medeiros
Enviada especial a Roma
Os 115 cardeais eleitores se transferirão para o Domus Santa Marta (local que hospeda os cardeais durante o Conclave), às 3h (7h em Roma) da próxima terça-feira, 12. A informação foi divulgada, oficialmente, pelo porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, na manhã deste sábado, 9. Além disso, está prevista para as 8h e as 15h (horário brasileiro, às 12h e 19h em Roma) – com a possibilidade de variação de uma hora a menos caso as votações sejam concluídas antecipadamente – a produção da famosa fumaça que sai da chaminé, localizada no teto da Capela Sistina, após a conclusão de cada votação do ConclaveCardeais se transferem para o Vaticano na manhã do dia 12 de março.
No primeiro dia de Conclave, 12, os cardeais seguirão a seguinte programação:
Às 6h (10h em Roma), é celebrada a Missa Pro Eligendo Pontifice, a qual abre oficialmente os trabalhos do Conclave.
Às 11h45 (15h45 em Roma), os cardeais saem do Domus Santa Marta e se dirigem ao Palácio Apostólico.
Às 12h30 (16h30 em Roma), os cardeais fazem a procissão da Capela Paulina, localizada no Palácio Apostólico até a Capela Sistina.
Às 12h45 (16h45 em Roma), acontece o juramento e, logo em seguida, o Extra Omnes, por meio do qual é dada a ordem para que somente os cardeais eleitores permaneçam no local.
Logo em seguida, será realizada uma reflexão presidida pelo Cardeal Prospech Grech e, depois, a primeira votação.

Tira dúvidas

O que é Cardeal, Bispo, Arcebispo, Cônego, Monsenhor?

| 7 de março de 2013 | 0 Comentários
Bispos, Arcebispos e Cardeais
Todos são ordenados, no grau máximo do sacramento da Ordem. Todos são bispos, palavra que deriva do grego epíscopos, que significa supervisor. Para chamá-los usa-se o título de Dom, abreviatura do latim dominus, senhor. Com o Papa à frente, os bispos do mundo inteiro formam o Colégio Apostólico, que sucede ao grupo dos apóstolos, os quais tinham a Pedro como seu líder. Assim, a Igreja é guiada pela história afora pelos mesmos pastores escolhidos por Jesus Cristo.

O Bispo é o pastor da Igreja particular, responsável pelo ensinamento da Palavra de Deus, pela celebração da Eucaristia e demais sacramentos e pela animação e organização dos carismas e ministérios do Povo de Deus. Ele é obrigado a fazer a visita “ad limina apostolorum” a Roma, e ao Papa, de quatro em quatro anos, quando então apresenta à Santa Sé um relatório de sua diocese e é recebido pelo Papa. Os bispos são, em suas dioceses, o princípio visível e o fundamento da unidade com as outras dioceses e com a Igreja universal. É obrigado pelo Código de Direito Canônico da Igreja a pedir renúncia ao completar 75 anos.
Arcebispo é o bispo de uma Arquidiocese, o titular da sede metropolitana, que é a diocese mais antiga de uma Província Eclesiástica, que é formada pelo conjunto de diversas dioceses. Ele é responsável pelo zelo da fé e da disciplina eclesiástica e pela presidência das reuniões dos bispos da Província. Mas não intervém diretamente na organização e na ação pastoral das demais dioceses (sufragâneas) da arquidiocese. O arcebispo usa, nos limites de sua Província, durante as funções litúrgicas, como sinal de unidade de sua Província com a Igreja em todo o mundo, o pálio, que lhe é entregue pelo Papa, no dia da festa de S. Pedro e S. Paulo, 29 de junho: uma faixa branca decorada de cruzes pretas que cobre os ombros, confeccionada com a lã de um cordeiro.
Cardeais são geralmente bispos de importantes dioceses do mundo. Mas também padres ou diáconos podem ser cardeais. São escolhidos pessoalmente pelo Papa, como representantes da Igreja em todo o mundo, para formarem o Colégio dos Cardeais. São responsáveis pela assessoria direta ao Papa na solução das questões organizativas e econômicas da Santa Sé, na coordenação dos diversos Dicastérios (uma espécie de ministério do Vaticano) que compõem o serviço da Santa Sé em favor da comunhão em toda a Igreja e da justiça para com os pobres do mundo todo. São também os responsáveis pela eleição do novo Papa enquanto não completarem 80 anos. A reunião dos Cardeais se chama Consistório e acontece quando o Papa a convoca.
Padre, Cônegos e Monsenhores
Pelo sacramento da Ordem, não há nenhuma diferença entre padre, cônego ou monsenhor. Todos são ordenados, no segundo grau desse sacramento. Todos são presbíteros do Povo de Deus.
Hoje, os títulos de cônego e monsenhor são honorários e não indicam a posse de nenhum cargo ou posição na Igreja. Antes das reformas conciliares, eles formavam o cabido diocesano, para a função de conselheiros do bispo, o governo da diocese durante a vacância e o esplendor das funções litúrgicas na catedral. Hoje, o bispo conta com diversos Conselhos, que são formados por representantes de todo o clero e do laicato. Não contam os títulos, mas a disposição para o serviço comum e comunitário da evangelização. Hoje, cônego e monsenhor são títulos de homenagem e reconhecimento por serviços prestados à Igreja. Além disso, o título de monsenhor é também usado para o padre que foi eleito bispo. Enquanto ele não é ordenado bispo, é chamado de monsenhor.
Deixe seu comentário sobre este artigo, e sugestões de temas para ser abordados em nosso site.

Em dia com a Igreja


Entenda melhor um dos temas de maior interesse dos cardeais no pré-Conclave

Nova Evangelização

FisichellaDiante da sociedade atual, a Igreja busca novos meios para anunciar a mensagem do Evangelho

Luciane Marins
Da Redação

Dom Rino Fisichella em entrevista ao repórter Ronaldo da Silva, em Roma
Um dos temas de maior preocupação e interesse dos cardeais reunidos em Roma no pré-Conclave é a Nova Evangelização. Diferente do que muitos pensam, e o nome possa de alguma maneira sugerir, a Nova Evangelização não se trata de anunciar um conteúdo novo, mas sim, o mesmo conteúdo anunciado por Jesus, porém de maneira diferente, que seja capaz de alcançar o homem de hoje.
Em entrevista ao jornalista da Canção Nova, Ronaldo da Silva, o bispo responsável mundialmente por esse tema, aprofundou o assunto. Dom Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, lembrou que os dois últimos Papas, João Paulo II e Bento XVI, já disseram que a Igreja deve dedicar-se à Nova Evangelização com todo o esforço.
O bispo que esteve várias vezes no Brasil e demonstrou simpatia pelo país, destacou que para a eficácia da Nova Evangelização é necessário um coerente testemunho cristão, “o Evangelho nos pede que sejamos coerentes com o nosso testemunho”. Dom Fisichella explicou ainda que a alegria de ter encontrado Cristo deve ser a primeira experiência a ser comunicada e definiu o perfil do Papa que a Igreja precisa para este momento.
Ronaldo da SilvaO que vem a ser esta Nova Evangelização com a qual os cardeais também estão preocupados?
Dom Rino Fisichella – Estão preocupados porque a evangelização é a missão da Igreja nesses anos, João Paulo II, Bento XVI, disseram de forma clara, a missão da Igreja nos próximos anos é dedicar-se com todos os esforços à Nova Evangelização, isso significa termos um convincente encontro com Jesus Cristo, para poder comunicá-lo a todos os homens e mulheres que encontramos no nosso caminho.
Ronaldo da SilvaOnde hoje o senhor enxerga esses exemplos, modelos de Nova Evangelização mundo afora?
Dom Rino Fisichella – Os modelos da Nova Evangelização são os de sempre, antes de tudo devemos encontrar Jesus. Com os nossos olhos devemos olhar nos olhos de Jesus e devemos olhar também a Igreja, apesar das dificuldades que existem, apesar de algumas pessoas não viverem coerentemente sua fé, mas a Igreja é aquela que nos comunica Jesus Cristo. A sociedade de hoje mudou, é outra, nos encontramos com uma cultura diferente, muitas vezes distante de Deus, que não percebe a falta de Deus como uma ausência, nós portanto precisamos ser sempre mais capazes de nos aproximarmos uns dos outros para transmitir nossa alegria, mas lembro que este é também o tempo da comunicação, hoje o encontro se dá também com uma nova cultura, a cultura da comunicação.
Ronaldo da SilvaEm alguma parte do mundo, em algum continente isso está acontecendo mais profusamente?
Dom Rino Fisichella – Sim, mas devemos ser capazes de entrar também nesta cultura e saber expressá-la, creio que devemos ter consciência do grande dom que temos e também da grande pobreza presente no mundo.
Ronaldo da SilvaO senhor destacaria algum continente em que esta evangelização está acontecendo de forma admirável?
Dom Rino Fisichella – Sim, posso dizer que a Nova Evangelização diz respeito sobretudo ao ocidente, àquelas nações que há muito tempo são cristãs, da Europa ao Brasil, dos Estados Unidos ao Canadá, da Austrália as Filipinas. A Nova Evangelização é nova porque deve confrontar-se com um método diferente em uma sociedade diferente, porém não nos esqueçamos que Jesus Cristo é sempre o mesmo, a Nova Evangelização portanto não é um conteúdo diferente, é sempre o mesmo, Jesus é o mesmo, ontem, hoje e sempre e não muda, nós precisamos é ser capazes de encontrar os homens e mulheres de hoje, que são diferentes.
Ronaldo da SilvaFalando diretamente do que está acontecendo no Vaticano nesses dias, o pré-Conclave, os cardeais reunidos, estão destacando justamente a Nova Evangelização. O senhor está contente de saber que esta também é agora a preocupação máxima da Igreja?
Dom Rino Fisichella – Sim, estou também preocupado, mas o Sínodo que tivemos em outubro mostrou que há uma convergência em toda Igreja sobre a exigência da Nova Evangelização, portanto, estou feliz, porque esta é uma exigência que bispos, cardeais, compreendem bem, é uma exigência para toda Igreja, um compromisso que será também para o próximo Papa.
Ronaldo da SilvaVamos levar essa preocupação para cada cristão, para cada leigo. Como devem incomodar-se diante dessa exigência da Nova Evangelização?
Dom Rino Fisichella – Antes de tudo, devemos atuar com muita alegria, alegria de saber que o que nos é dado é grande, é um grande presente. A alegria portanto é a primeira experiência que devemos manifestar, a alegria de ter encontrado Jesus, de sermos por isso felizes por termos encontrado a nós mesmos junto d’Ele e, junto a essa alegria, uma profunda coerência de vida, devemos ser coerentes. O Evangelho nos pede que sejamos coerentes com o nosso testemunho, portanto devemos levar ao mundo o grande testemunho daqueles que são batizados, que vivam bem como batizados. Apesar das dificuldades, dos nossos limites, das nossas contradições, o que conta na verdade é o nosso modo de vida e por último eu diria que devemos ‘arregaçar as mangas’ e saber que devemos retomar o conhecimento de Jesus e da Igreja, por isso estamos no Ano da Fé, porque todos devemos conhecer Jesus, e também o conteúdo do que professamos e nisso estamos todos envolvidos, bispos, sacerdotes e leigos.
Ronaldo da SilvaQue Papa nós precisamos para este momento?
Dom Rino Fisichella – Um Papa segundo o coração de Jesus, que saiba estar totalmente à serviço da Igreja, porém digo uma coisa, quem for eleito, seja quem for, uma vez que se sentará na Cátedra de Pedro é o sucessor de Pedro, venha de onde vier, não é importante nem sua língua, nem sua cor, nem sua nação, seja quem for será Pedro, o sucessor de Pedro, e isso basta.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Em dia com a Igreja


Mysés Azevedo, fundado da Comunidade Shalom A nova evangelização é a inspiração do Espírito para estes tempos

Moysés Azevedo em Roma

Daniel Machado
Enviado especial a Roma
Mysés Azevedo, fundador da Comunidade Shalom
“Este novo Papa, que nós não o conhecemos mas já o amamos, será um Papa com um ardor para a nova evangelização”. Estas são palavras do fundador da Comunidade Shalom, Moysés Azevedo, que se encontra em Roma para acompanhar este tempo especial de eleição do Sumo Pontífice.
Para Moysés a Igreja vive um momento de graça e muito especial na sua história. “Com este gesto de coragem e humildade de Bento XVI eu acredito que se inaugura um tempo de muita graça para a Igreja. Em primeiro lugar um tempo de oração, de dobrar os joelhos e clamar o Espírito Santo. Em segundo lugar eu vejo que se inaugura um tempo de graça para a nova evangelização”, afirmou.
Para o fundador da comunidade Shalom, a expectativa de toda a Igreja gira em torno da inspiração da nova evangelização que Bento XVI tanto trabalhou no seu pontificado. “Estamos num mundo que insiste em viver como se Deus não existisse. Por isso, nós, que fizemos a experiência do Cristo Ressuscitado e sabemos o que é uma vida feliz, temos o dever de ir ao encontro deste homem pós-moderno, aonde quer que ele esteja, para darmos a feliz notícia de que Jesus Cristo é a verdadeira felicidade, a verdadeira reposta para o coração do homem”, concluiu Moysés.
Congregações Gerais
O Colégio Cardinalício entrou, nesta quinta-feira, 7, no 4º dia das congregações Gerais. Segundo padre Federico Lombardi, durante coletiva da ultima quarta-feira, o tema da nova evangelização é um dos assuntos mais tratados durante as reuniões dos purpurados.
Nesta quinta-feira completa-se o número dos Cardeais votantes segundo informações do Vaticano. Em entrevista exclusiva para a Canção Nova, o Cardeal brasileiro Dom Damasceno afirmou que, com o número de Cardeais completos, o Decano já poderia sugerir ao plenário uma possível data para o Conclave.

Em dia com a Igreja

Veja como foi o 3ª dia do Pré-Conclave em Roma


Da Redação, com news.va


Os Cardeais reuniram-se de novo nesta quarta-feira, 6, para a quarta Congregação Geral dos Colégio Cardinalício, em Roma, prosseguindo com diversas intervenções livres sobre a situação da Igreja e do mundo e o perfil do futuro Papa, que será eleito no Conclave, cuja data de início ainda não foi divulgada.

Do total de cardeais votantes, 113 já estão em Roma, faltam apenas dois, o de Varsória e do Vietnã, segundo informações divulgadas hoje pelo diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi.

A presença de todos os cardeais votantes é uma exigência para que o Conclave possa ser antecipado, segundo o Motu Proprio promulgado por Bento XVI, antes de deixar o Pontificado. O documento altera as regras para o início do Conclave, que antes deveria ser realizado entre 15 e 20 dias depois do início da Sé Vacante.

Nesta tarde, às 17h (horário de Roma, 13 em Brasília), os cardeais se reúnem na Basílica de São Pedro, no Vaticano, para rezar pelo Conclave. A celebração é aberta aos fiéis.

terça-feira, 5 de março de 2013

Em dia com a Igreja

Domingo sem Angelus, após renúncia de Bento XVI

Este foi o primeiro domingo sem a oração mariana do Angelus, após a renúncia ao ministério petrino de Bento XVI e início da Sé Vacante.
Desde o início de seu pontificado, milhões de pessoas, todos os domingos, esperaram por Bento XVI para ouvi-lo e rezar com ele a oração do Angelus, ao meio-dia, na Praça São Pedro.
Em quase oito anos de pontificado, por 455 vezes, de maio de 2005 a fevereiro de 2013, aquele momento tornou-se uma ocasião privilegiada para o Papa emérito falar aos fiéis como um mestre de fé sólida e compreensível. Um guia que imediatamente deixou claro o fundamento de seu magistério: “A palavra que resume toda a revelação é esta: Deus é amor e o amor é sempre um mistério, uma realidade que ultrapassa a razão, sem contradizê-la, mas exalta o seu potencial”, disse o pontífice.
Estas palavras foram proferidas por Bento XVI em 22 de maio de 2005 em seu primeiro Angelus da janela da residência apostólica vaticana. Naquele dia, começou a se delinear a função e o valor que Bento XVI atribuiu ao Angelus: fazer uma pequena homilia sobre a liturgia do dia, a lectio divina em forma breve com a qual todos os domingos, na igreja a céu aberto da Praça São Pedro, o Papa teólogo tornou-se pároco para aqueles que pararam para ouvi-lo no meio da multidão ou diante da televisão, pelo rádio, ou pela internet.
O pontífice incentivou os cristãos a redescobrirem a beleza do domingo: “Toda paróquia é chamada a redescobrir a beleza do domingo, Dia do Senhor, em que os discípulos de Cristo renovam na Eucaristia, a comunhão com Aquele que dá sentido às alegrias e dificuldades de cada dia. Nós não podemos viver sem o domingo: assim professaram os primeiros cristãos, mesmo a custo da própria vida, e assim somos chamados a repetir hoje.”
Em seu último Angelus, de 24 de fevereiro, Bento XVI disse: “Obrigado pela vossa presença e todas as manifestações de afeto e solidariedade e, sobretudo, pelas orações neste momento particular para mim e para a Igreja. Desejo a todos um bom domingo e uma boa semana. Obrigado! Estamos sempre unidos na oração.”

Em dia com a Igreja - Papa

Cardeais enviam mensagem a Bento XVI

Nesta terça-feira

Os Cardeais, reunidos em Roma, na Congregação Geral do Colégio Cardinalício, enviaram nesta terça-feira, 5, um telegrama ao Papa emérito, Bento XVI. A mensagem foi assinada pelo Cardeal decano Angelo Sodano.
Leia, abaixo, a íntegra do telegrama
“Os Padres Cardeais reunidos no Vaticano para as Congregações gerais em vista do próximo Conclave enviam a Sua Santidade uma uníssona saudação com a expressão da renovada gratidão por todo o luminoso ministério petrino de Sua Santidade e pelo exemplo dado de uma generosa solicitude pastoral para o bem da Igreja e do mundo.
A gratidão dos Cardeais quer representar o reconhecimento de toda a Igreja pelo incansável trabalho de Sua Santidade na vinha do Senhor.
Os membros do Colégio Cardinalício confiam, enfim, nas orações de Sua Santidade pelos cardeais, assim como por toda a Santa Igreja”.
 

Em dia com a IGREJA


Entenda o que acontece na congregação geral dos cardeais

Reunião do colégio cardinalício

Da Redação, com Rádio Vaticano
Os cardeais que estão em Roma já estão participando nesta segunda-feira, 4, da 1º Congregação Geral do Colégio Cardinalício. Este é o primeiro momento em que eles se reúnem para começar a discutir assuntos relativos ao Conclave, sendo uma das decisões a data e horário de início da eleição do novo Pontífice.
A Congregação geral inclui também os cardeais não-eleitores. Ela é realizada na Sala do Sínodo e presidida pelo Decano do Colégio Cardinalício, Cardeal Angelo Sodano.
Durante tais encontros, é estabelecida uma série de decisões antes do Conclave, como, por exemplo: predispor os locais da Domus Sanctae Marthae, onde se hospedarão os cardeais – os quartos serão assinalados através de sorteio – e da Capela Sistina para as operações relativas à eleição. Os cardeais são chamados também a escolher entre eles “dois eclesiásticos que espelham doutrina, sabedoria e autoridade moral” que deverão realizar “ponderadas meditações sobre os problemas da Igreja”.
Além disso, as congregações gerais também estabelecem a data e hora de início do Conclave; inutilizam o anel dos pescador e os carimbo de chumbo do Pontífice precedente.
Já na Congregação particular, reúnem-se o cardeal camerlengo e três cardeais – um pela ordem dos bispos, um pelos presbíteros e outro pelos diáconos – sorteados entre os eleitores. Estes últimos têm a tarefa de assistir a Congregação particular nos serviços ordinários, sobretudo durante a eleição. O cargo dura três dias, e depois e se procede a um novo sorteio.

Em dia com a Igreja

Capela Sistina já está fechada ao público

Preparativos para o Conclave

O fechamento da Capela Sistina  acontece para iniciar os preparativos do local para o Conclave
Da Redação
A Capela Sistina, no Vaticano, já está fechada ao público a partir desta terça-feira, 5, para iniciar os preparativos do Conclave. É nela que acontecem as votações para a eleição do Papa, eleição da qual vão participar 115 cardeais, sendo que 110 deles já estão em Roma.
A partir de hoje estão restritos para o público o percurso dos Museus do Vaticano que incluem a Capela Sistina, o Apartamento Borgia e a Coleção de Arte Religiosa Contemporânea.
A preparação da Capela Sistina é uma das etapas para o início do Conclave. Além disso, os cardeais estão se reunindo desde ontem, 4, nas chamadas Congregações Gerais, para definir alguns aspectos referentes à eleição do novo Pontífice.