segunda-feira, 17 de junho de 2013
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Formação
A radicalidade cristã e o mornismo
Se não vivermos o cristianismo em sua essência, logo daremos espaço para um elemento típico dos tempos atuais – o “mornismo”. Ele invade nossa vida e nos traz um tipo de preguiça espiritual, tornando nossa vivência cristã superficial e sem autenticidade. Para evitar esse mornismo, precisamos suplicar fortemente a graça e a força do Espírito Santo em nossa vida, a fim de voltarmos ao verdadeiro cristianismo, em que Cristo é o centro e não “eu”; um cristianismo puro, simples, autêntico e, principalmente radical. Contudo, ser um cristão radical nos tempos de hoje não nos parece muito agradável. Mas, por que será? Será que é ruim ser um cristão radical? Vamos entender e tentar desmistificar alguns conceitos…
A palavra radical pode até nos incomodar como sendo algo desnecessário. Ouvimos muito hoje em dia as famosas frases: “Pra que tudo isso?…”, “Vocês são muito radicais…”, “Não precisa viver assim”…, e por aí vai…
Bom, existe uma diferença entre radicalidade e radicalismo. A palavra radical vem do latin ‘radix’ (raiz) e ‘radicalis’ (relativo à raiz). Radicalidade significa ir até a raiz das coisas, significa viver as coisas com profundidade e não ficar somente na superficialidade. Ser um cristão autêntico é ser radical e isso não é mal, ao contrário, é ser coerente com o nosso Batismo e com aquilo que nos decidimos viver. Já o radicalismo está muito relacionado ao desequilíbrio e exagero. No radicalismo despreza-se tudo por uma causa em questão, ultrapassando os limites até mesmo das leis naturais e morais inerentes ao ser humano, para favorecer uma determinada causa. Vemos muito isso hoje em dia.
Se formos analisar, perceberemos que o amor é essencialmente radical. Ele requer desprendimento, desapego, sacrifícios e doação total a Deus e ao próximo; e isso não é chamado apenas de alguns, mas de todos os batizados. Se você não for radical em muitas coisas em sua vida, não terá resultados satisfatórios, como: estudar com profundidade para passar em um vestibular, ser responsável e trabalhar bem para ser promovido em uma empresa e muitas outras coisas…
Se não houver a radicalidade cristã, com certeza virá o “mornismo”. Não há como as duas coisas caminharem juntas. Já diz a Escritura Sagrada: “Conheço as tuas obras: não és nem frio nem quente! Oxalá fosses frio ou quente! Mas, como és morno, nem frio, nem quente, vou vomitar-te” (Ap 3,15-16).
Precisamos estar atento à onda do “politicamente correto” e aos vários tipos de ideologias e teologias modernas. Não é o mundo que dita o que é correto e o que é melhor para nós, mas a Cristo. Porque ELE é a Verdade encarnada; é a imagem visível de Deus! N’Ele tudo encontra seu fundamento; n’Ele tudo existe; n’Ele e por Ele foram criadas todas as coisas. Ele existe antes de tudo e tudo existe por causa d’Ele! (Cl 1,15-17). A verdade é Ele e está n’Ele. Tudo aquilo que não estiver alinhado e em correspondência com a Sua verdade, pode ser a brecha para a entrada do “mornismo”.
Precisamos identificar em nossa vida o que proporciona este “mornismo”, o que nos impede de sermos inteiramente de Deus, o que não nos faz livres, o que hoje em nossa vida nos faz pecar constantemente. A inteligência é um dom de Deus e precisamos usá-lo principalmente para vencer o pecado e o demônio. Se quisermos ser cristãos autênticos, precisamos buscar uma coerência de vida e ser verdadeiros cristãos combatentes. Isso é radicalidade!
Sejamos violentos contra o demônio e contra o pecado e combatamos até o fim; não tenhamos medo de viver a aventura da radicalidade cristã, pois o mundo espera e deseja isso. Sejamos radicais sim! O céu nos espera!
“Desde a época de João Batista até o presente, o Reino dos Céus é arrebatado à força e são os violentos que o conquistam” (Mt 11,12).
Fábio Junior
Discípulo na Comunidade Pantokrator
sábado, 1 de junho de 2013
Liturgia Diária
Primeira Leitura (Eclo 51,17-27) Leitura do Livro do Eclesiástico. 17Quero dar-te graças e louvar-te, e bendirei o nome do Senhor. 18Na minha juventude, antes de andar errante, procurei abertamente a sabedoria em minhas orações; 19diante do santuário eu suplicava por ela, e até o fim vou procurá-la; ela floresceu, como a uva temporã. 20Meu coração nela pôs sua alegria; meu pé andou por um caminho reto, e desde a juventude segui suas pegadas. 21lnclinei um pouco o ouvido e a acolhi, 22e encontrei para mim abundante instrução, e por meio dela fiz grandes progressos: 23 por isso glorifico a quem me dá a sabedoria. 24Porque resolvi pô-la em prática, procurei o bem e não serei confundido. 25Minha alma aprendeu com ela a ser valente e na prática da Lei procurei ser cuidadoso. 26Levantei minhas mãos para o alto e me arrependi por tê-la ignorado. 27Para ela orientei a minha alma e na minha purificação a encontrei.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Responsório (SI 18,8-11) — Os ensinos do Senhor são sempre retos, alegria ao coração. — Os ensinos do Senhor são sempre retos, alegria ao coração. — A lei do Senhor Deus é perfeita, conforto para a alma! O testemunho do Senhor é fiel, sabedoria dos humildes. — Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração. O mandamento do Senhor é brilhante, para os olhos é uma luz. — É puro o temor do Senhor, imutável para sempre. Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente. — Mais desejáveis do que o ouro são eles, do que o ouro refinado. Suas palavras são mais doces que o mel, que o mel que sai dos favos.
Evangelho (Mc 11,27-33) — O Senhor esteja convosco. — Ele está no meio de nós. — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos — Glória a vós, Senhor. Naquele tempo, 27Jesus e os discípulos foram de novo a Jerusalém. Enquanto Jesus estava andando no Templo, os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os anciãos aproximaram-se dele e perguntaram: 28“Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu autoridade para fazer isso?” 29Jesus respondeu: “Vou fazer-vos uma só pergunta. Se me responderdes, eu vos direi com que autoridade faço isso. 30O batismo de João vinha do céu ou dos homens? Respondei-me”. 31Eles discutiam entre si: “Se respondermos que vinha do céu, ele vai dizer: ‘Por que não acreditastes em João?’ 32Devemos então dizer que vinha dos homens?” Mas eles tinham medo da multidão, porque todos, de fato, tinham João na qualidade de profeta. 33Então eles responderam a Jesus: “Não sabemos”. E Jesus disse: “Pois eu também não vos digo com que autoridade faço essas coisas”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
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